Leia as Histórias
O titulo é muito engraçado, agora, mais engraçado é a história que vou contar.
Há uns quatro anos estava chegando na chácara em Parelheiros com minha esposa, minha sogra nos disse que nossa cachorra, a Kelly Cristina, SRD, toda preta e muito bonita e já com idade avançada, havia sido picada por uma cobra, entramos isso eram mais ou menos umas 17h00 da noite, a cachorra aparentemente estava bem.
No outro dia, lá pelas 6h00 da manhã, fui ver como estava nossa querida Kelly Cristina. Para meu espanto e muito medo, ao olhar para ela, estava com sua cabeça do tamanho da cabeça de uma vaca.
Fiquei muito assustado, liguei para o Butantã, contei o ocorrido, pediram-me para levar a cachorra até lá, ou a cobra, para ver que tipo de cobra era. Acontece que a cobra, ao abocanhar a cachorra, enfiou a cabeça dentro da boca da cachorra e soltou o veneno, por esse motivo a cachorra ficou toda inchada.
Não tive coragem de pegar a mesma, além do que tive muito medo. Perguntei a minha sogra onde estava a cobra para ver qual tipo, ela disse que o vizinho pegou-a e colocou-a num vidro. Fui atrás do vizinho no Jd. Herplin, era um motorista de ônibus, não o conhecia, parei o mesmo e disse-lhe: cadê a cobra da minha sogra que você pegou ontem, pois ela quase matou minha cachorra. O motorista, sem entender nada, disse: que cobra? Expliquei-lhe tudo, então me disse que a cobra estava num vidro em sua casa.
Fui até lá, peguei o vidro e levei ao Butantã, para meu espanto era uma jararaca, e das bravas. No Butantã não tinha o remédio para aplicar na minha cachorra, fui até o Hospital Veterinário da USP, a veterinária disse-me que nunca viu história igual. Pedi-lhe que rasgasse seu diploma, pois estava muito nervoso, pois já estava há horas atrás desse remédio para salvar minha cachorra.
Minha esposa conseguiu o remédio lá no Jd. São Bernardo, com um veterinário. Foram duas injeções, ela mesma aplicou-a, a cachorra ficou em observação por dez dias, ressuscitou, tenho fotos, receitas médicas, a cobra está no Butantã, a sogra graças a Deus está bem.
Depois disso foram até minha casa dois veterinários do Butantã.
Minha história esta sendo usada como tese numa faculdade. Agora, cachorro nunca ser picado por cobra, conforme a médica veterinária do Hospital da USP disse-me, foi demais.
Tenho muito medo dessa tal jararaca e a tal coral, nossa região ainda tem, que é Parelheiros, por causa do desmatamento e as queimadas elas não têm para onde ir e nos atacam.
Há outros casos no Butantã, de Parelheiros, é só conferir. Cobra e sogra não combinam.
e-mail do autor: viltongiglio@hotmail.com
Você precisa estar logado para comentar esta história.
A São Paulo Turismo não publica comentários ofensivos, obscenos, que vão contra a lei, que não tenham o remetente identificado ou que não tenham relação com o conteúdo comentado. Dê sua opinião com responsabilidade!
uma, na língua outra nos dentes;
as duas atacam, uma rápida, outra lenta,
uma é parente, outra, serpente.
Narrativa cheia de veneno, Vilton, parabéns.
Modesto Enviado por Modesto Laruccia - modesto.laruccia@terra.com.br
Grande abraço
Falcon Enviado por marcos falcon - marcosfalcon@uol.com.br