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Eu era feliz e sabia disso!
Autor(a): Leila de Lorenzi - Conheça esse autor
História publicada em 17/05/2011
Lembro-me da casa em que eu morava, na Rua Braganceiros, no Bosque da Saúde. Era simples, mas era grande e tinha um quintal enorme, cheio de árvores. Tínhamos também muitos animais de criação.
Meus dois irmãos e eu nascemos e crescemos lá. Vivemos lá com meus pais até nos casarmos. Aos sábados e aos domingos, a casa sempre ficava cheia de gente. Era uma legria só!
Aos domingos, vinham nossos primos e nossos amigos, e assistíamos ao programa Jovem Guarda. Naquela época era a sensação, ninguém perdia. Ao anoitecer fazíamos aqueles tradicionais bailinhos na sala de casa ao som de Ray Connif, Nat King Cole e claro, Roberto Carlos. Nossa, era muito bom! Éramos felizes, e o melhor, é que sabíamos disso!
Hoje, as coisas mudaram muito. Parece que as pessoas já não são tão unidas. São outros tempos, o que não quer dizer que também não seja bom.
Mas nunca esquecerei daquela casa e nem daquela rua onde todos os vizinhos se conheciam, se respeitavam e se queriam bem.
Acho que era bem mais gostoso! Saudades daqueles Anos Dourados!
E-mail: leiladelorenzi@ig.com.br
E-mail: leiladelorenzi@ig.com.br
Meus dois irmãos e eu nascemos e crescemos lá. Vivemos lá com meus pais até nos casarmos. Aos sábados e aos domingos, a casa sempre ficava cheia de gente. Era uma legria só!
Aos domingos, vinham nossos primos e nossos amigos, e assistíamos ao programa Jovem Guarda. Naquela época era a sensação, ninguém perdia. Ao anoitecer fazíamos aqueles tradicionais bailinhos na sala de casa ao som de Ray Connif, Nat King Cole e claro, Roberto Carlos. Nossa, era muito bom! Éramos felizes, e o melhor, é que sabíamos disso!
Hoje, as coisas mudaram muito. Parece que as pessoas já não são tão unidas. São outros tempos, o que não quer dizer que também não seja bom.
Mas nunca esquecerei daquela casa e nem daquela rua onde todos os vizinhos se conheciam, se respeitavam e se queriam bem.
Acho que era bem mais gostoso! Saudades daqueles Anos Dourados!
E-mail: leiladelorenzi@ig.com.br
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A São Paulo Turismo não publica comentários ofensivos, obscenos, que vão contra a lei, que não tenham o remetente identificado ou que não tenham relação com o conteúdo comentado. Dê sua opinião com responsabilidade!
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Publicado em 28/05/2012
Leila eramos felizes e sabiamos sim...ótimo texto que traduz não só sua infancia como a de muitos, inclusive a minha.....minha historia é feita na R Serranos bem pertinho da sua rua a Rua dos Coscois...ahahahah Abraços
Enviado por Ciro - elcyr@globo.com
Publicado em 30/09/2011
Sou um remanescente da Rua Braganceiros. Parabenizo a amiga de infância, Leila, por esse texto. É bem verdade o que ela descreveu.
Enviado por Claudio Camargo Martins - claudiocamargomartins@hotmail.com
Publicado em 21/07/2011
Toda a rua Braganceiros se lembra até hoje da aparição daquele seu disco voador, por entre os eucaliptais. Seu quintal, onde os marcianos devoraram todas as bananas, não foi o único a ser visitado por esses abomináveis ets. Meu parente, o Dr. Praxedes, da Carneiro da Cunha, teve suas couves mastigadas por esses "evoluidíssimos" seres. Abraço.
Enviado por Péricles Oliveira - poliveira@terra.com.br
Publicado em 19/05/2011
Muito obrigado por compartilhar conosco suas lembrancas de uma maneira tao bonita.
Sim...Anos Dourados...(sem duvida) - e eu tb tive tive a sorte de fazer parte dessa geracao - Enviado por Tio Zeca - tio.zeca123@hotmail.com
Sim...Anos Dourados...(sem duvida) - e eu tb tive tive a sorte de fazer parte dessa geracao - Enviado por Tio Zeca - tio.zeca123@hotmail.com
Publicado em 18/05/2011
Minha tia Tita também morava nesta rua, também tinha um quintal muito grande onde criava patos, cabritas, acho que meu primo Paulo ainda mora lá.
Enviado por Julia Poggetti Fernandes Gil - gibajuba@yahoo.com.br
Publicado em 18/05/2011
Ah, então foi nessa Rua Braganceiros, e seu vasto quintal, que você viu os tais marcianos, que, vistos de perto, se transformaram em abacates?
È um truque típico desses ets, num momento estão aqui, depois viram outra coisa...abraços. Enviado por Antonio Alcântara - aalcant@terra.com.br
È um truque típico desses ets, num momento estão aqui, depois viram outra coisa...abraços. Enviado por Antonio Alcântara - aalcant@terra.com.br
Publicado em 17/05/2011
Leila, sempre "naquele tempo" era melhor. Nunca esquecer que daqui uns 30 ou 40 anos, nossos filhos e netos estarão falando a mesma coisa. Belo texto, de Lorenzi.
Modesto Enviado por Modsto Laruccia - modesto.laruccia@hotmail.com
Modesto Enviado por Modsto Laruccia - modesto.laruccia@hotmail.com
Publicado em 17/05/2011
Que saudades!!! Além de tudo o que foi descrito, não havia em nos o peso da responsalidade....eramos felizes.....Belo texto
Enviado por orlando francisco gonçalvecs - sbam.orlando@ultragaz.com.br
Publicado em 17/05/2011
engraçado...todo mundo diz que era feliz e sabia!Será que era mesmo?
Enviado por Mario Lopomo - mlopomo@uol.com.br
Publicado em 17/05/2011
Legal, Leila.É bom que tenhamos recordações, melhor ainda quando elas são boas, como estas que voce compartilha conosco.É um filme. Abraços
Enviado por Marco Antonio (Marcolino) - advancedtop@uol.;com.br